quinta-feira, 15 de julho de 2010

ESPELHO MEU

(Manuela Barradas e Rafael Marinho)

“Veio chegando aos poucos
E trouxe o conforto da alegria
Eu com a alma lavada
Dei tempo nas cartas e na boemia

Agora sai, não sei o que fazer
Pisando em brasa querendo sambar
Chega ao bar e começa a beber
Sobe na mesa e começa a dançar

Minha nega desaprendeu a amar
Não sabe o meu sofrer
Largou o nosso lar

E eu, topando nas ruas, meio chinfrim
Tomo uma dose do próprio veneno
Embriago-me ao som do sereno
E volto com a mesma dor ao botequim”

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