segunda-feira, 27 de setembro de 2010

MEU INÍCIO. MEU FIM.

(Manuela Barradas)

“Causa de meu existir:
o ponto de partida.
Espelho a refletir
um amor sem medida.

Na peleja da viajem,
nada de fugir da guerra.
Lembre: a vida é passagem.
Dance, enquanto, em terra!

Comovo-me quando te acanhas
e enrolas as palavras,
assim como os cabelos,
quando um afago tu ganhas.

Ao soar do ‘te amo’ singelo
te gelo, te zelo,
tua face enrubesço,
teu sorriso apeteço,
de um jeito que até Deus duvida.
Pois és a fonte,
corpo de onde fui nascida
e d'onde hei de morrer
exultante, em minha guarida.”

Para Sandra Barradas.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

MARIA CLARA

(Manuela Barradas por Felipe Melo)

“Sem medo
Deixo-me guiar
E assim arvoredo
Numa onda a me levar
Para um mar de água clara
Maria, clara como tua pele
Branquinha como tua alma
Transluz energia tão pura
De menina pra se amar
Que me fez sentir bem
Estar ao lado de alguém
Que eu quero namorar”

Difícil fazer um poema que não fale dos meus sentimentos e sim retrate o sentimento do outro. É nisso que dá ajudar os amigos a arrumar namorada. Esse foi Felipe Melo, vulgo Silvio, quem me pediu pra fazer para Maria Clara, sua aspirada... e deu muito certo. Viva!! Agora não me chamem pra ser a madrinha do casório não, pra vocês verem!! Felicidades e axé pra o casal!!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

AMOR PRA SE VESTIR

(Manuela Barradas)

“Sentia-me sufocada
À força cedendo
Já acostumara
No tamanho pequeno
Adornos, babados
Vestindo passado
Vestido obsceno

Abandonei pelo frouxo
O corpo não moldava
Meu tom bem moreno
Nele não combinava
Deixava-me só osso
Vestindo insosso
Vestido lambada

Troquei no armazém
Pelo de estampa flor
Caiu-me tão bem
Vermelho é sua cor
Nas ruas tingindo
Vestindo, despindo
Vestido vigor”
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